Rede intersetorial de São Pedro fala da eficiência para efetivação de políticas
Os profissionais que atuam nos serviços e equipamentos de proteção, promoção e garantia de direitos da criança e do adolescente do território da Grande São Pedro, mostraram que a união em rede intersetorial é mais eficiente para a efetivação das políticas públicas e, principalmente, para fortalecer as ações desenvolvidas. Ao todo, 24 profissionais estiveram reunidos na tarde da quinta-feira (20), para o encontro da rede intersetorial de São Pedro I e II.
A rede intersetorial de São Pedro I e II é composta pelos Centro de Referência de Assistência Social (Cras) São Pedro I e II, escolas da rede municipal e estadual instaladas na região, unidades de saúde, Centros de Convivência e Fortalecimento de Vínculos, Centro de Referência Especializado da Assistência Social (Creas), Centro de Referância da Juventude (CRJ), Casa da Juventude.
De acordo com a coordenadora do Cras São Pedro II, Kamila Marques, os encontros da rede intersetorial daquele território acontecem mensalmente. Ela explicou que a promoção da articulação intersetorial é importante ferramenta de garantia de direitos, pois potencializa a rede de proteção social, com a integração de diversos saberes e práticas, capazes de apresentar respostas inovadoras.
“As famílias esperam da Assistência Social e acham que a Assistência vai dar conta de tudo. Mas, os trabalhadores sozinhos não dão conta. Precisamos estar unidos para pensar, estudar, para dar respostas positivas para as famílias. A complexidade das situações de vulnerabilidade e risco social nos territórios. A articulação intersetorial deve ser uma estratégia”, disse ela.
O tema do encontro foi educação. Na ocasião, o psicólogo André Fiorin Arpini, da Ação Psicossocial e Orientação Interativa Escolar (Apoie) apresentou o programa e partilhou conhecimento e experiências entre profissionais que atuam nos serviços e equipamentos da rede de proteção, promoção e garantia de direitos da criança e do adolescente do território da grande São Pedro.
“A reunião é um momento onde todas as demandas se conectam, bem como as soluções. O encontro da rede é onde os serviços conseguem se fortalecer e buscar soluções. É através da rede que todos os serviços vão conseguir qualidade nas ações”, comentou ele.
Para o assistente social da Fundação Beneficente Praia do Canto, Kelven Marcelino, a rede é um espaço onde se pode trabalhar as demandas em conjunto e articulação. “Admito que, hoje, a fundação não consegue fazer um trabalho sem essa rede. Não é difícil trabalhar em rede. Difícil é trabalhar sem a rede”, destacou ele.
A pedagoga Rejane Correa Gonçalves, que atua na Escola Municipal de Ensino Fundamental (Emef) Rita de Cássia Oliveira, disse que a reunião é perfeita e fundamental para o trabalho nos territórios. “Através das reuniões conseguimos abordar as fragilidades e ter um outro olhar para o território. Conseguimos resolver muitas situações para saber conviver na região”, comentou a pedagoga.
Ao ser questionada sobre quais situações solucionadas, Rejane citou, como exemplo, redução da infrequência dos alunos na escola e até reflexo no aumento nas notas.
Cremilda Astorga, gerente de atenção à família, da Semas, contou que a rede é um espaço institucional fundamental para estabelecer formas de articulação que possibilitem maximizar, potencializar e qualificar os serviços que estão disponíveis no território.
Para a secretária de Assistência Social da capital, Cintya Schulz, as reuniões de rede são essenciais para que as políticas públicas estejam articuladas e façam a diferença nos Territórios. “Sabemos que existem vulnerabilidade e desproteção nos Territórios, mas existe muita possibilidade de proteção e de potencializar o que temos de positivo. As agendas de rede são essenciais e fazem a diferença na vida das pessoas”, ressaltou Cintya.
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