Acervo de livros em baille é ampliado na Biblioteca Municipal

Acervo de livros em baille é ampliado na Biblioteca Municipal
Rede de Leitura Inclusiva

A acessibilidade cultural como ferramenta de inclusão social é uma das metas da Secretaria Municipal de Cultura (Semc). Por isso, cada vez mais, as ações buscam ampliar e democratizar o acesso ao livro, à leitura e à literatura para todas as pessoas, inclusive, para aquelas com deficiência visual.

Com esse objetivo, a Biblioteca Pública Municipal Adelpho Poli Monjardim tem aumentado o seu acervo em formato acessível. Agora, a edição em braille do livro “Hibisco roxo”, da escritora nigeriana Chimamanda Ngozi Adichie, sucesso de crítica publicado em 2011 pela editora Companhia das Letras, passa a integrar o catálogo da instituição.

A ação é resultado de uma parceria entre a Semc e a Fundação Dorina Nowill para Cegos, pioneira na atenção e educação de pessoas com deficiência visual no Brasil, a partir do projeto “Rede Nacional de Leitura Inclusiva”.

Para a bibliotecária Elizete Caser, além de fortalecer a política nacional do livro e leitura, essa parceria contribui para o cumprimento de metas relacionadas às dimensões de acessibilidade previstas no Plano Nacional de Cultura e no Plano Municipal de Cultura de Vitória.

“Uma nova obra em formato braille passou a integrar o acervo acessível da Biblioteca, proporcionando ao leitor com deficiência visual mais acesso ao universo da leitura literária”, afirmou Elizete.

Rede de Leitura

A Rede de Leitura Inclusiva, projeto mobilizado pela Fundação Dorina Nowill para Cegos, busca fomentar o acesso à leitura e à informação para pessoas com deficiência, fornecer livros acessíveis e, ainda, engajar profissionais que atuam com o livro, a leitura e, principalmente, com esse público.

O objetivo é tornar o livro e a leitura acessíveis para as pessoas com deficiência, mobilidade reduzida e surdez, a partir de diferentes estratégias, metodologias e recursos de tecnologia assistiva.

“No campo da educação e da cultura, numa perspectiva inclusiva, é nosso papel, cada vez mais, assegurar a democratização do acesso ao livro, o fomento e a valorização da leitura como mola propulsora de desenvolvimento humano e formação cultural. Por isso, a oferta de conteúdos em formatos acessíveis se faz necessária”, destacou Lilian Menenguci, servidora da Semc e mediadora da Rede de Leitura Inclusiva do Espírito Santo.

 

Reprodução: PMV