Pandemia: ação para conscientizar alunos é realizada nas Unidades de Ensino de Vitória
Novos desafios surgiram para os profissionais da educação, estudantes e comunidade escolar, dada a pandemia do novo Coronavírus. Dessa forma, garantir que os protocolos de biossegurança sejam seguidos é uma prioridade para as 102 Unidades de Ensino da Rede Municipal de Vitória. Para isso, algumas dessas unidades encontraram soluções criativas para fortalecer a segurança de todos na escola.
No Centro Municipal de Educação Infantil (Cmei) Professora Sophia Musengny Loureiro, no bairro Da Penha, a Auxiliar de Serviços Gerias (ASG) , Maria José Santos, costurou centenas de estojos em TNT, um para cada aluno, para ajudar os pequenos com a conscientização de que os materiais não devem ser compartilhados.
Maria José contou que foi percebida a necessidade de cada aluno ter o seu estojo, porque o material não seria mais de uso coletivo, apenas individual. Assim, para os lápis e outros materiais não ficarem espalhados pela caixa de materiais individual, foi pensado fazer um estojo para cada criança.
“Fizemos no período que estávamos organizando o retorno das aulas presenciais e agora aproveitamos algum tempinho livre para fazer para os que estão voltando, também. Assim, todas as crianças são atendidas da mesma maneira. As professoras sempre decoram e ficam lindos”, completou Maria José.
Sapateiras
Já no Cmei Cida Barreto, em Pontal de Camburi, um trabalho colaborativo da equipe escolar resultou na confecção de sapateiras, para uso das crianças. Localizadas na entrada das salas de aula, elas ajudam a conscientizar os pequenos de que, ao chegar ao espaço, os sapatos que vieram de casa devem ser retirados, em consonância com os protocolos de biossegurança e convivência da educação infantil.
“Chegando ao Cmei, as crianças limpam os calçados no tapete sanitizante e, antes de acessarem as salas de aula são orientadas a usarem as sapateiras que ficam na janela das salas. Assim, evitamos que as crianças entrem em ambientes coletivos e fechados com calçados que caminharam pela rua”, destacou Keila Barreto, diretora da unidade.
Ambiente seguro
Na Escola Municipal de Ensino Fundamental (Emef) Ceciliano Abel de Almeida, no bairro Itararé, havia o problema de que, às quartas-feiras, quando é realizada a feira livre do bairro, pessoas que passavam pela rua ao lado da Unidade de Ensino e jogavam lixo por cima do muro, comprometendo a limpeza do espaço.
A diretora da escola, Carol Rosemberg, contou que o mau hábito dos passantes levava sujeira e atraía insetos para o espaço escolar. Segundo ela, a solução encontrada pela equipe da unidade foi revitalizar a área onde era jogado o lixo, construindo inclusive, um parquinho para as crianças do 1º ano do Ensino Fundamental.
“Nós fizemos um trabalho de revitalização da área onde o lixo era jogado. Depois, trabalhamos a conscientização com os estudantes e com a comunidade escolar. Felizmente, o problema foi resolvido e, além de não termos mais toda a sujeira que era ocasionada, agora temos um novo ambiente que os estudantes, principalmente os pequenos, adoram”, completou Carol.
Reprodução PMV
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