Teatro Carlos Gomes terá reforma avaliada em R$ 20 milhões
O Teatro Carlos Gomes, no Centro de Vitória, passará por reformas que vão da fachada à recuperação de arquitetura interior e modernização de estrutura. As obras custarão R$ 20 milhões e foram anunciadas pelo governador do Espírito Santo, Renato Casagrande, em cerimônia no Palácio Anchieta na manhã desta quinta-feira (9).
Segundo o secretário de Estado da Cultura, Fabrício Noronha, as obras vão durar até 24 meses e começam já no primeiro semestre de 2022. O teatro está fechado desde dezembro de 2017.
“É uma boa notícia, muito aguardada pelos moradores do Estado, pelos artistas, pelo Centro de Vitória. Será um projeto completo de reforma, que há décadas o teatro não vê, mas merecia”, completa o titular da Secult.
A empresa responsável pelos trabalhos, o Instituto Modus Vivendi, é a mesma que recentemente entregou o Santuário de Anchieta, no Sul do Estado
“Essa obra vai resgatar a vida local. Vai revitalizar o Centro de Vitória. E o projeto está muito bom. É muito importante esse passo. E teremos acessibilidade com elevador, terá exposição do teatro, então a gente moderniza o aparelho e o traz para o uso contemporâneo”, celebraErika Kunkel, presidente e gestora cultural do Instituto Modus Vivendi que também participou do anúncio no Palácio.
O PROJETO
O projeto do Carlos Gomes, já anunciado pelo governo do Estado no início deste ano, custou R$ 337 mil e prevê até instalação de elevador, criação de cafeteria e revitalização total de projetos de acústica, elétrico e de iluminação.
Com as obras, o aparelho cultural que é dos mais importantes do Espírito Santo ganha nova entrada e recuperação de bilheteria original, um elevador, cafeteria no foyer superior, modernização de todos os sistemas elétricos, hidráulicos, de climatização e do camarim. O local também receberá projetos cenotécnico novos de luz e acústica.
Os recursos para as obras vêm de projeto do BNDES e EDP via lei de incentivo federal.
R$ 20 MILHÕES
Dos R$ 20 milhões, R$ 10 milhões vêm da EDP via Lei Federal de Incentivo à Cultura e a outra metade parte do BNDES. A iniciativa foi aprovada no programa Resgatando a História, idealizado pelo banco.
“É motivo de orgulho poder proporcionar ao povo capixaba a recuperação e devolução do Carlos Gomes, mais importante e tradicional palco do Estado. A valorização do rico patrimônio histórico e cultural do Espírito Santo é uma forma de retribuir a acolhida que a população sempre nos deu”, finaliza o presidente da EDP no Brasil, João Marques da Cruz.
Reprodução Folha Vitória
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