Comissão premiada em trabalho nacional é recebida pela Secretária de Saúde
Gratidão e felicidade pelo reconhecimento ao dever cumprido. Esses eram os sentimentos dos profissionais que formam a Comissão Técnica de Avaliação e Monitoramento do Plano de Atenção Integral à Saúde da Pessoa Idosa Institucionalizada, responsável pelo trabalho que ficou em primeiro lugar no Prêmio APS Forte. A equipe, formada por seis profissionais, suas gerências e coordenação foram recebidos pela secretária de Saúde de Vitória, Joanna de Jaegher, e pelas subsecretárias de Saúde Fabrícia Forza e Cristiane Stem nesta terça-feira (12) para celebrar a vitória no evento nacional.
No encontro, os profissionais lembraram todo o processo de acompanhamento das Instituições de Longa Permanência para Pessoa Idosa (ILPI), que começou em 2006, orientando, educando e realizando o mapeamento epidemiológico dessas instituições. “Como não havia literatura ou legislação que explicasse o que era um Plano de Atenção Integral à Saúde da Pessoa idosa para as ILPIs ou como ele deveria ser feito, nossa Comissão se debruçou sobre isso, apresentou e dialogou com profissionais das unidades de saúde, proprietários e gestores dessas instituições até criarmos as diretrizes que esse documento precisava ter, considerando os cuidados individuais, coletivos, de promoção da saúde e prevenção”, conta uma das referências técnicas em Saúde do Idoso e uma das autoras do projeto vencedor do Prêmio APS Forte, Maria Aparecida Moreira Raposo.
A secretária de Saúde de Vitória, Joanna de Jaegher ressaltou as qualidades do trabalho desenvolvido junto à população idosa de Vitória. “A forma democrática como a equipe vem atuando e desempenhando esse trabalho com as ILPIs, considerando a participação de tantos atores, e com os resultados positivos já alcançados, demonstram a qualidade das experiências desenvolvidas em Vitória, a partir do nosso perfil populacional, da nossa realidade”, declara Joanna
Outra autora do projeto, a referência técnica em Vigilância das Doenças Crônicas não transmissíveis, Adjane Vasconcelos, destacou que todos os proprietários das instituições em Vitória parabenizaram a equipe pelo prêmio. “Há empreendedores sérios à frente das ILPIs de Vitória, que são acompanhadas de perto pelo SUS, com o máximo respeito às pessoas idosas. Sabemos que essas pessoas vivem com uma série de limitações, mas elas também vivem cercadas de muita vida e muito amor”, afirma.
Sandra Bissoli, referência técnica em Saúde do Idoso e uma das autoras do trabalho apresentado, disse que a experiência desenvolvida por Vitória possuía todos os atributos que a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) buscava: integralidade no cuidado, inovação e potencial de replicabilidade “Nosso projeto não possui custo adicional e pode ser desenvolvido em qualquer cidade do Brasil”, explica.
Comissão
A Comissão Técnica para Avaliação e Monitoramento do Plano de Atenção Integral à Saúde da Pessoa Institucionalizada, elaborado pelas ILPIs de Vitória é formada por:
•Adjane Vasconcelos e Leonardo Vieira – representantes da Vigilância em Saúde e referências técnicas em Vigilância das Doenças Crônicas não transmissíveis;
•Alexandre Lorencete e Alberto Vidal – representantes da Vigilância Sanitária;
•Sandra Bissoli e Maria Aparecida Raposo – representantes da Atenção à Saúde e referências técnicas de Saúde da Pessoa Idosa.
Prêmio
O Prêmio APS Forte no SUS é promovido pela Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde e pelo Ministério da Saúde. Nesta edição, o concurso recebeu 1.151 relatos de servidores do SUS de todo o Brasil, distribuídos em quatro categorias:
Eixo 1 – Organização dos serviços de APS para o atendimento integral;
Eixo 2 – Integralidade e Equidade;
Eixo 3 – Atenção Integral nos Ciclos de Vida;
Eixo 4 – Promoção da Saúde.
A experiência “Cuidado integral à saúde das pessoas idosas residentes em Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPI): estratégias para a Atenção Primária”, apresentado por Vitória, ficou com o primeiro lugar entre os trabalhos do eixo 3.
Os relatos premiados vão compor uma edição especial da Revista APS, uma revista científica eletrônica editada pela Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco).
Além disso, os autores vão participar de uma viagem internacional para intercâmbio de conhecimento com profissionais de saúde da Europa que trabalham em sistema sanitário focado na APS como coordenadora do cuidado em saúde.
Reprodução: PMV
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