Campanha do Maio Laranja alcança mais de 400 pessoas na feira de Itararé

Aproximadamente 400 pessoas, entre comerciantes e frequentadores da feira livre de Itararé, foram alcançadas, na manhã desta quarta-feira (17), na campanha pelo fim da violência sexual contra crianças e adolescentes e pela eliminação da violência contra as mulheres. Esse foi o resultado da ação realizada pelas integrantes do projeto Maria da Penha Vai à Cidade, da Secretaria de Cidadania, Direitos Humanos e Trabalho (Semcid).

“É bom saber que existem equipes especializadas na Prefeitura que podem ajudar as famílias na questão da violência, especialmente contra as crianças. Todos nós precisamos saber mais sobre o que fazer nesses casos e onde denunciar”, disse Débora Sacramento. “Depois dessa conversa rápida, aqui na feira, a gente começa a entender melhor o que é o abuso e como proteger a mulher, as crianças e a família”, disse Mayara da Silveira.

O projeto Maria da Penha Vai à Cidade promove abordagens educativas ao longo de todo o ano, com o objetivo de levar informações sobre a Lei Maria da Penha, os tipos de violência contra a mulher, a rede de serviços especializados e os canais de denúncia. Desta vez, as integrantes do projeto decidiram acrescentar o tema da proteção de crianças e adolescentes na ação, em alusão ao Dia Nacional de Enfrentamento da Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes, 18 de maio.

“Como sempre, fomos bem recebidos pelas pessoas, que nos deram atenção e demonstraram interesse na campanha. Destaco que tivemos a parceria do pessoal do Conselho Tutelar, que fortaleceu nossa iniciativa”, diz a coordenadora da Políticas para as Mulheres da Semcid, Adelina Diniz.

A gerente de Direitos Humanos da Semcid, Renata Segóvia, lembra que a mesma ação será realizada no próximo dia 28, na feira livre de Gurigica. “É muito importante levar informação. Mas fazemos mais do que isso: levamos acolhimento para pessoas que, no diálogo com nossas equipes, identificam abusos ou violações na própria casa ou envolvendo pessoas conhecidas. Mostramos que existem equipes profissionais, especializadas, que podem ajudar no fortalecimento da família e no rompimento do ciclo de violência”, diz Renata.