Clube da Leitura do mês de Junho compartilha a leitura do livro Ciranda de Pedra
O tradicional Clube da Leitura da Biblioteca Municipal Adelpho Poli Monjardim se reúne, virtualmente, na próxima segunda-feira (27), às 19 horas, para compartilhar a leitura do livro “Ciranda de Pedra”, da escritora Lygia Fagundes Telles.
O encontro, que sempre é realizado na última segunda-feira de cada mês, por meio da plataforma Google Meet, tem por objetivo promover o incentivo à leitura e a literatura por meio do compartilhamento de experiências de leitura de diversas obras entre os participantes.
A cada mês os integrantes do grupo selecionam títulos para as reuniões seguintes.
“Ciranda de Pedra” conta a história de Virgínia, caçula de três irmãs que vai morar com a mãe após a separação dos pais. A partir do ponto de vista dessa menina deslocada e solitária são narrados os dramas ocultos sob a superfície polida da família. Loucura, traição e morte são as forças perversas presentes nesse singular romance de 1954.
Aclamado por intelectuais como Antonio Candido, Paulo Rónai, Otto Maria Carpeaux e Carlos Drummond de Andrade, Ciranda de Pedra mantém-se há mais de meio século como um dos livros mais elogiados da autora.
Sua grande popularidade rendeu duas telenovelas de grande sucesso, uma em 1981 e a outra em 2008.
Participação
Para integrar o Clube, que é gratuito, e também participar da próxima reunião, no dia 27, os interessados devem enviar e-mail para [email protected] até a próxima sexta-feira (24).
A classificação indicativa é de 15 anos.
Sobre a autora
Lygia Fagundes Telles, autora de “Ciranda de Pedra”, foi uma das mais famosas escritoras modernistas brasileiras. Ela fez parte da Academia Paulista de Letras (APL) e também da Academia Brasileira de Letras (ABL).
Em 2005, pelo conjunto de sua obra, Lygia recebeu o “Prêmio Camões”, considerado o mais importante da literatura de língua portuguesa.
Lygia publicou seu primeiro livro, “Porão e Sobrado”, em 1938.
Aos 17 anos, ingressou na Escola Superior de Educação Física, na capital paulista. Um ano depois, em 1941, começou a fazer paralelamente o curso de Direito na Faculdade de Direito do Largo do São Francisco.
Anos mais tarde, em 1987, Lygia tomou posse da cadeira número 16 da Academia Brasileira de Letras (ABL).
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