Destaque Nacional: Vigilância de Tuberculose em Vitória na Mostra de Epidemiologia
Durante a 17ª Mostra Nacional de Experiências Bem-Sucedidas em Epidemiologia, Prevenção e Controle de Doenças (17ª ExpoEpi), do Brasil, entre mais de 1,8 mil trabalhos submetidos, Vitória foi classificada como a 3º melhor experiência na área de Vigilância, Prevenção e Controle de HIV/AIDS, Tuberculose Hepatites Virais e
Infecções Sexualmente Transmissíveis. O trabalho intitulado “Estratégia para ampliação da busca ativa de casos de tuberculose: utilização de plaquetose como auxiliar na suspeição diagnóstica” foi desenvolvido pela referência técnica em tuberculose de Vitória, Lucienne Venturim Caldas.
“Muito bom ver que nossa experiência alcançou esse destaque em um evento técnico nacional”, afirmou Lucienne.
A profissional explicou que, durante seu acompanhamento a pacientes com tuberculose na Capital, identificou que muitos desses pacientes apresentavam aumento das taxas de plaquetas nos exames de sangue. Apesar de a maioria dos estudos que fazem essa relação entre esses casos serem de fora do Brasil, Lucienne identificou em pacientes internados nos Prontos Atendimentos de Vitória com altas taxas de plaqueta, vários casos de pessoas que também estavam com tuberculose.
“No estudo que fizemos, avaliamos os exames de hemograma com plaquetas maior que 450mil, realizados no período de janeiro a junho de 2022, nos prontos atendimentos. Nesse grupo, identificamos quem tinha sintomas de tosse e havia realizado exame de escarro. Encontramos 50% de casos de tuberculose nesse grupo. Nossa proposta é utilizar essa informação para buscar pacientes com a doença. Esperamos assim melhorar nosso diagnóstico”, disse.
Tuberculose
A tuberculose é uma doença infecciosa e transmissível, que afeta prioritariamente os pulmões, embora possa acometer outros órgãos e sistemas.
A transmissão ocorre por via respiratória, pela tosse, fala ou espirro de uma pessoa com tuberculose ativa, sem tratamento.
O principal sintoma da tuberculose é a tosse, que persiste por mais de três semanas. Outros sintomas que podem surgir são febre, emagrecimento, cansaço e suor noturno.
Com o início do tratamento, a transmissão tende a diminuir gradativamente. A doença tem cura com tratamento que dura, em média, seis meses e não deve ser interrompido.
Vitória possui um espaço de referência no tratamento para a doença, na unidade de saúde de Itararé, que conta equipe multiprofissional composta por assistente social, enfermeira, médicas e técnicas de Enfermagem.
Em média, 130 pessoas são diagnosticadas com tuberculose por ano em Vitória.
Fonte: Prefeitura de Vitória.
Especialista em moderação e revisão de conteúdo para jornais do consórcio de notícias, garante a qualidade editorial e a precisão das publicações, mantendo padrões rigorosos de precisão e excelência informativa.