Estudantes visitam o Museu de Arte do Espírito Santo

Estudantes visitam o Museu de Arte do Espírito Santo
Crianças de Cmei em Santa Martha visitam o Museu de Arte do Espírito Santo

Oportunizar às crianças o contato com a arte, ampliando seu repertório cultural vendo de perto o trabalho de artistas renomados. Essa foi a proposta de uma visita pedagógica realizada com as crianças do grupo 6, matriculadas no Centro Municipal de Educação Infantil (Cmei) Maria Nazareth Meneguelli, que fica em Santa Martha. O destino dos pequenos foi o Museu de Arte do Espírito Santo (MAES), no Centro de Vitória.

As crianças ficaram encantadas com as obras expostas, parte da exposição “Anticorpos”, dos artistas Luciano Feijão e Juliana Pessoa. A exposição é a centésima a ser exibida nos 24 anos de história e atividades do museu.

Assim, eles puderam ver de perto as obras feitas com diversas camadas e texturas, por meio de materiais como carvão, borracha e pigmentos, além de conversar sobre a história do museu e como se dá o processo de criação artística.

“A obra tem alguns rasgos, igual acontece às vezes quando eu pinto com canetinha. Quando o meu papel rasgou, eu tive a ideia de fazer uma adaptação e usar essa parte para formar um pirulito, com uma pessoa segurando. Então na hora que eu vi, eu lembrei do meu desenho”, contou Sofhia Oliveira.

“Gostei de vir aqui porque está tudo muito lindo. Foi divertido e eu gostei de todas as obras, não dá para escolher só uma”, pontuou Estefany Santos.

Capital cultural

De acordo com o professor Caio Sousa, é de suma importância que as crianças possam, desde a Educação Infantil, visitar e conhecer espaços museológicos. “Acredito que as crianças devem sim ocupar esses espaços. Mesmo com seus corpos inquietos, visitar esses locais traz pertencimento com relação aos espaços públicos da cidade, sobretudo no Centro Histórico de Vitória e, além disso, enriquece o capital cultural deles”, destacou o professor.

O diretor do museu, Nicolas Soares, ressaltou que a presença das crianças é importante para ampliar as formas de se comunicar a arte, abrangendo todas as idades e públicos. “É sempre gratificante receber professores, crianças, adolescentes e jovens. É um disparador para que possamos discutir e entender novas formas de comunicar a arte e o trabalho dos artistas, para que possam ser levadas cada vez mais para as escolas”, ressaltou.

Fonte : PMV