Fonte Grande: estudantes aprendem sobre Unidades de Conservação de Vitória
Aprender sobre a mata atlântica, sua biodiversidade, a importância das unidades de conservação e sua relação com a proteção das formas de vida que abrigam, assim como da proteção da cidade que cercam esses espaços, tudo isso em meio à floresta do Parque da Fonte Grande. A Educação Ambiental foi o fio condutor para esse aprendizado, bem no coração da capital do estado, para um grupo de 37 estudantes do 1º Ano do Ensino Médio do Instituto Federal do Espírito Santo (FES), Campus Vitória.
A experiência ocorreu na última sexta-feira (14) e faz parte do projeto “Mata Atlântica: Floresta que ensina”, desenvolvido pelo Centro de Educação Ambiental do Parque da Fonte Grande, da Gerência de Educação Ambiental da Secretaria de Meio Ambiente.
Os estudantes tiveram a oportunidade de compreender o contexto da criação do Parque da Fonte Grande e sua importância na preservação da Mata Atlântica para a Região Metropolitana da Grande Vitória. Entre as atividades desenvolvidas estão dinâmicas de concentração visando maior percepção em relação aos elementos que compõem os ambientes naturais; interpretação ambiental em trilhas e mirantes; discussões acerca do histórico de criação das unidades de conservação, da ocupação do município de Vitória e de toda a Região Metropolitana.
“Este tipo de visita monitorada às nossas unidades de conservação é fundamental para o desenvolvimento de uma consciência ambiental. Nesta gestão, desenvolvemos o maior plano de aplicação de recursos para o fortalecimento dos parques naturais, trata-se do programa Vitória + Verde, com a aplicação de recursos na casa de 12 milhões de reais com recursos do fundo municipal de meio ambiente”, comentou o secretário de meio ambiente, Tarcísio Foeger.
Para Juliana Sardinha, gerente de Educação Ambiental, as vivências práticas possibilitam conhecer o ecossistema e perceber a importância de se preservar para desenvolver, assim, o sentimento de pertencimento.
Mirantes
No Mirante do Sumaré, foi a vez de observar e tecer reflexões sobre os processos de formação do espaço urbano e da importância das unidades de conservação. Os estudantes fizeram a interpretação da paisagem e apontaram como destaque a ocupação dos territórios da Grande Vitória, principalmente nas encostas do Maciço Central de Vitória e nas fozes dos rios Bubu, Itanguá, Marinho e Jucu.
Já no Mirante da Cidade, o destaque ficou para as fozes dos rios Santa Maria da Vitória, Aribiri e as comunidades nas encostas do Maciço Central de Vitória.
Trilhas
Na dinâmica da trilha da Pedra da Batata, os estudantes puderam observar questões ligadas à formação geológica do município, à flora e fauna da Mata Atlântica, exuberante na região, além das funções socioambientais que a floresta oferece, em especial a proteção das encostas do Maciço Central de Vitória.
Na trilha do Caracol, puderam conhecer um pouco sobre a importância da floresta para a formação de nascentes, como as que dão origem ao Córrego Fradinhos, assim como a diversidade de vida importante para manutenção da floresta como musgos, fungos e líquens.
Além das discussões técnicas, as atividades também enfatizaram a importância das unidades de conservação para preservação do patrimônio ecológico da cidade, a prevenção de desastres derivados de deslizamentos de encostas e a promoção da Educação Ambiental como forma de provocar reflexões que se materializam e práticas cotidianas de preservação do meio ambiente.
As atividades foram conduzidas pelos geógrafos da Gerência de Educação Ambiental (GEA) da SEMMAM, Wilson de Souza e Idelvon Poubel e pelo biólogo da Coordenação Administrativa de Unidades de Conservação (CAUC) da Gerência de Pesquisa e Monitoramento de Ecossistemas (GPME), Felipe Fraga.
Fonte: PMV
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