Procon Vitória revela grande variação nos preços de itens essenciais, após pesquisa
O Procon Vitória divulgou, nesta segunda-feira (11), a pesquisa comparativa dos itens que são considerados de primeira necessidade para as famílias.
No levantamento, realizado em nove estabelecimentos de diferentes regiões da capital, no último dia 5, foram constatadas variações acima de 200% nos preços, como nos casos da cebolinha (202,02%) e da mortadela fatiada (213,89%).
Outras importantes variações foram constatadas no quilo da banana da terra (140,56%) e da laranja pera (130,67%); e no maço de salsa (115,11%).
Pesquisa ampliada
Pela primeira vez, o item absorvente higiênico foi acrescentado à pesquisa, que considera 65 itens entre alimentos, materiais de limpeza doméstica e de higiene pessoal adulto e infantil.
“Acreditamos que esta lista ampliada atende melhor às famílias. Por isso também pesquisamos os preços de itens como carnes bovina, suína e de frango; legumes, frutas e temperos; produtos de padaria, como pão e margarina; além de materiais de uso domésticos e higiene pessoal”, explica a coordenadora de Atendimento do órgão, Larissa Cicilioti.
Evolução dos preços
O Procon também fez a comparação dos preços coletados com os verificados em outros períodos.
Na análise comparativa com os valores encontrados na pesquisa do mês passado, o maior aumento foi constatado no preço do alvejante sem cloro (67,24%). A maior redução de preço encontrada foi a do quilo do pimentão verde (40,04%).
Já na comparação com os preços coletados em abril do ano passado, o maior aumento foi registrado no quilo da cenoura (421,93%), enquanto a maior redução foi encontrado no quilo do mamão hawaí (28,19%).
Também foi realizada a análise comparativa entre o custo total da Cesta de Itens de Primeira Necessidade e o valor do salário mínimo, para conhecer a parcela da remuneração comprometida para adquirir produtos básicos.
Como resultado, identificou-se que, no mês passado, o custo da cesta comprometeu 49,71% da remuneração mínima, enquanto neste mês o total da cesta passou a representar 52,41% do salário mínimo.
Reprodução: PMVV
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