Relógio da Praça Oito completa 80 anos

Relógio da Praça Oito completa 80 anos

O Relógio da Praça Oito é um bem tombado, inaugurado em 1942, que está no Centro de Vitória, dando nome à famosa praça que foi palco de diversos movimentos sociais de reivindicação e dos protestos estudantis contra a ditadura militar no final dos anos 60. O monumento, que muitos pensam ser de origem francesa, é capixabíssimo, montado por João Ricardo Hermann Schorling, imigrante italiano que residia no município de Domingos Martins.

O Relógio da Praça Oito, que completa 80 anos, foi projetado pelo arquiteto Jayme Figueira e construído por Radagásio Alves. É uma torre alta, com 16 metros de altura e conta com quatro relógios, um em cada lado, contando ainda com sete sinos no alto da torre. Desde a sua inauguração, o relógio emite os primeiros acordes do hino do Espírito Santo a cada hora passada. Schorling cuidou do monumento até janeiro de 1955, quando morreu.

Ele está instalado na Praça Oito, originalmente conhecida como Praça Santos Dumont. Seu nome foi alterado para homenagear a data oficial de fundação de Vitória, 8 de setembro. O Relógio da Praça Oito foi tombado como patrimônio histórico em 1984 pela secretaria de Cultura do Estado. Ele passou por diversos restauros, após passar anos sem funcionar adequadamente. Os restauros mais recentes foram nos anos de 2013, quando voltou a tocar e ganhou melhorias em seu entorno; de 2017, quando recuperaram sua parte elétrica e instalaram maquinário novo após um ano parado; e de 2019, quando estava com os ponteiros parados.

Relógio da Praça Oito de Setembro

Quem passa pela Praça Oito vê, ali, um relógio de grande porte, montado em coluna de mármore (branco e rosa), mas não sabe a história nem, sequer, o nome daquele que o construiu. Sabe, quando muito, apenas por ouvir dizer, que houve tempo em que esse engenho, de hora em hora, emitia os sete primeiros acordes do Hino Espírito-santense. Pois bem, tal relógio foi colocado, naquele logradouro, em 1942, quando prefeito o médico Américo Poli Monjardim, no mesmo local onde, antes, se assentava o obelisco comemorativo do 400º aniversário de colonização do solo espírito-santense (1535-1935).