Sistema hidráulico de prédio no Centro de Vitória não funcionou, diz Corpo de Bombeiros

Sistema hidráulico de prédio no Centro de Vitória não funcionou, diz Corpo de Bombeiros

O sistema hidráulico do Edifício Renata, no Centro de Vitória, onde um incêndio foi registrado nessa terça-feira (12), não funcionou. A informação foi divulgada pelo Corpo de Bombeiros, após o combate às chamas que atingiram o último andar do prédio localizado na Rua Dionísio Rosendo, na Cidade Alta.

Em uma publicação numa rede social, os militares reforçaram que é importante conferir e garantir o funcionamento do sistema hidráulico de edifícios para evitar tragédias.

“Os síndicos de todos os prédios devem sempre checar se o sistema hidráulico preventivo está em funcionamento. Isso salva vidas e evita perdas materiais!”, diz a publicação do Corpo de Bombeiros.

Pessoas que tentaram controlar as chamas relataram problemas com a pressão da água no edifício
As chamas, que começaram por volta das 13 horas, atingiram o último andar do prédio. Quem chegou ao local contou que não conseguiu salvar nada.

“Tentamos abrir a abrir a porta da empresa, mas não consegui ver nada, porque tinha muita fumaça. Os Bombeiros chegaram depois, mas não consegui salvar nada. O que não deixaria o fogo se alastrar seriam os hidrantes, mas eles não têm força para a água chegar lá”, afirmou o comerciante Arnaldo Cezar, que possui um depósito no 10º andar do edifício, local mais atingido pelas chamas.

Como mora perto do local, o comerciante viu a fumaça e se dirigiu ao prédio, junto com seu filho, na tentativa de salvar os pertences.

Incêndio foi controlado e não houve feridos

As chamas foram controladas por volta das 15 horas. No entanto, o trabalho do Corpo de Bombeiros continuou para que os proprietários das salas pudessem acessar o local com segurança.

O Corpo de Bombeiros informou que as chamas atingiram um apartamento no nono andar do edifício. As equipes realizaram o combate e cerca de uma hora depois o fogo estava controlado. Não há notícia de feridos e o proprietário do local solicitou perícia, com prazo para conclusão de, no mínimo, 40 dias.

Reprodução PMV