Unidades de ensino de Vitória planejam acolhimento para crianças e bebês a partir do dia 7

Sempre que nos deparamos com um novo momento da vida, naturalmente somos atravessados por sentimentos diversos, sejam eles medo, insegurança ou incertezas. Isso não é diferente com as crianças. Na Educação Infantil, muitas delas vivem pela primeira vez a experiência de estarem por algumas horas distantes da família e, mesmo aqueles que já frequentaram os Centros Municipais de Educação Infantil (Cmei) no ano anterior, necessitam de um período de adaptação na volta às aulas, que terão início no dia 7 de fevereiro.

O período de acolhimento das crianças é um processo fundamental para a construção de vínculos entre os pequenos, famílias e profissionais dos Cmei. Este ano, inclusive, haverá o retorno dos bebês, dos grupos 1 e 2, que demandam sensibilidade e cuidados ainda maiores.

Veja como será a adaptação na Educação Infantil

• De 7 a 11 de fevereiro – para os grupos 1, 2, 3, 4, 5 e 6

Matutino: das 7h às 10 horas

Vespertino: das 13h às 16 horas

• De 14 a 18 de fevereiro – para os grupos 1, 2 e 3

Matutino: das 7h às 10 horas

Vespertino: das 13h às 16 horas

• De 14 a 18 de fevereiro – para os grupos 4, 5 e 6

Matutino: das 7h às 12 horas

Vespertino: das 13h às 18 horas

• A partir de 21 de fevereiro – grupos 1, 2 e 3

A partir do dia 21 de fevereiro, os grupos 1, 2 e 3 já passam a frequentar o Cmei no horário cheio, que é das 7h às 12h no turno matutino e das 13h às 18h no vespertino.

Construção de vínculos

A Secretaria Municipal de Educação (Seme) tem realizado uma série de ações em conjunto com as unidades de ensino para garantir um retorno acolhedor para as crianças e também para toda a comunidade escolar.

São 49 Cmeis na rede pública de Vitória, que planejam coletivamente com apoio da Seme o “Projeto de Acolhimento às Crianças e Famílias”, visando a possibilitar uma recepção prazerosa e que favoreça o estabelecimento de vínculos afetivos, como explica a coordenadora de Educação Infantil da Seme, Fernanda Vilela.

“Os espaços serão organizados em cada unidade de ensino de forma atrativa, com materiais acessíveis às crianças, proporcionando contextos de brincadeiras, aprendizagem coletiva e interações. Além disso, reuniões serão realizadas com pais, mães ou responsáveis, por turma, para apresentar os protocolos sanitários e de convivência, para garantir um ambiente seguro para todos”, explicou.

Outro fator importante é que, nessa fase de adaptação, é permitida a presença no ambiente escolar de um familiar ou responsável pela criança, com o objetivo de que a adaptação aconteça com mais tranquilidade, leveza, cuidado e sensibilidade.

Tempo Integral

Já no tempo integral, os horários para adaptação à rotina escolar são diferentes.

• De 7 a 11 de fevereiro: das 7h às 10 horas.
• De 14 a 18 de fevereiro: das 7h às 14 horas.
• A partir de 21 de fevereiro: das 7h às 16 horas.

Durante o acolhimento inicial, os professores fazem um “tour” com cada turminha, em que apresentam às crianças a equipe escolar, os diversos espaços da escola (refeitório, pátios, entre outros espaços) e demais elementos da rotina. A coordenadora do Tempo Integral da Seme, Silvana Teixeira, conta mais detalhes sobre o acolhimento na modalidade de tempo integral.

“Organizado por toda a equipe escolar e desenvolvido coletivamente, o acolhimento é o momento das primeiras oportunidades para produzir sentidos para as crianças como participantes de uma rotina de 9 horas diárias, em um ambiente escolar cujas relações fazem com que ele seja compreendido como um lugar de respeito, escuta, cuidado e acolhimento”, pontua.

Famílias

Silvana explica ainda que a participação e apoio da família são fundamentais nesse processo. Nos primeiros dias, as equipes escolares preparam dinâmicas de apresentação sobre a rotina que os pequenos terão, relatos de experiências anteriores, apresentação da equipe de profissionais, dentre outras ações.

“A participação das famílias é importante para fortalecer a relação com a unidade de ensino. Essa fase inicial também serve para orientar os responsáveis e sensibilizá-los em torno dos mecanismos de atendimento e acompanhamento à criança no Cmei de tempo integral”, reforça.

 

Reprodução PMV