Cada Porto recebe estudantes em projeto de valorização da cultura
Os estudantes do 8º ano da Escola Municipal de Ensino Fundamental (Emef) Irmã Jacinta Soares de Souza Lima, que fica na Ilha de Santa Maria, estão conhecendo e aprendendo sobre cultura erudita, popular e de massa.
Para isso, a professora de Artes, Cristina Santos, ressalta que é muito importante que, para além dos livros didáticos e fotografias, os estudantes vivenciem e tenham contato com esse tipo de produção e espaços expositivos.
Entre as atividades do projeto “Conhecendo a Arte Capixaba”, a turma composta por 32 estudantes, fez uma visita pedagógica à Casa Porto das Artes Plásticas, localizada no Centro de Vitória, para apreciar a exposição “Mãos que tocam o barro”. A professora de Ciências Diana Lima também acompanhou a turma.
“A proposta de visita ao museu não é apenas para apreciar o acervo em exposição, mas principalmente para compreender a importância da preservação da memória sociocultural de um povo, no caso, da sua comunidade e qual a história que aqueles objetos contam”, destacou a professora Cristina.
Aprendizado com a Arte
Enquanto o 8º ano está trabalhando, em sala de aula, a contextualização histórica, apreciação e releituras de obras, arte erudita (popular e de massa), bem como o conhecimento sobre patrimônio material e imaterial, na visita à Casa Porto os estudantes puderam ver mais de perto o resultado de trabalhos artísticos.
“Através de sua história, toda obra tem um toque único. Eu acho que é isso que as diferenciam e as deixam mais agradáveis e misteriosas”, disse a estudante Thainá Feiges dos Santos.
A proposta da exposição “Mãos que Tocam o Barro”, organizada pela Associação de Ceramistas do Espírito Santo (Cerames), é explorar a potencialidade de expressões plásticas que podem advir do encontro entre mãos e barro.
“As obras são bem inspiradoras e fazem você refletir sobre muitas coisas da vida”, avaliou a estudante Isabela Pina.
Valorização da cultura
Além de propor uma relação de pertencimento e reconhecimento, o estudo da Arte propõe ainda o despertar da importância de preservar os patrimônios culturais e reconhecer e valorizar o patrimônio cultural da cidade de Vitória.
“A saída de campo é uma atividade pedagógica de grande valia, pois, ao tirar os estudantes do ambiente de aprendizagem tradicional, estimula-se a curiosidade sobre as possibilidades e potencialidades de diferentes espaços de ensino. Além disso, destaca-se que, no pós-pandemia, é valioso promover a circulação dos estudantes pelos ambientes públicos de forma a fomentar neles o pertencimento à sociedade”, frisou a professora de Ciências Diana Lima.
A pedagoga da Emef Irmã Jacinta, Tassia Maria Vasconcelos Furtado ressaltou a importância dos estudantes se relacionarem e estarem mais próximos da cultura capixaba.
“Este trabalho é importante para ressignificar o ensino da Arte no contexto geral e para conscientizar os estudantes sobre a importância de preservar e expandir sua identidade cultural, reconhecendo a cultura local como importante fonte para construção da sociedade”, pontuou a profissional.
Reprodução: PMV
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