Protocolo de atendimento amplia acesso a direitos em Vitória

Protocolo de atendimento amplia acesso a direitos em Vitória

As equipes que atuam nos 12 Centros de Referência de Assistência Social (Cras) estão experimentando na prática diária de atendimento aos cidadãos o significado do advérbio “mais”, que no dicionário expressa em maior quantidade ou com maior intensidade. É que após três meses de implantação do protocolo de atendimento o número de famílias inseridas nos serviços da Assistência Social, por exemplo, mais que quintuplicou saltando de 654 para o total de 3.420 famílias.

De julho a setembro, mais famílias, também, foram cadastradas nos territórios passando de 90.100 para 93.412 registros. O número de famílias alcançadas na busca ativa (ação em que as equipes acessam as famílias seja por telefone ou em visitadas domiciliares) saiu de 163 famílias para 1.070, o que representou um salto superior a seis vezes a quantidade de julho.

“A implantação do protocolo representa mais do que um maior número de pessoas atendidas. Representa mais pessoas acessando direitos e mais potencias reveladas”, destaca a gerente de Atenção à Família Cremilda Astorga.

A quantidade de famílias que foram até o Cras de maneira espontânea ou por busca ativa, sem agendamento prévio, que em julho totalizava 4.288 famílias, chegou a 8.981 em agosto, 6.534 em setembro e 7.893 até o dia 11 desse mês de outubro, totalizando 23.408 pessoas que foram em busca atendimento e encontraram o caminho de acesso a direitos.

Na avaliação da gerência, esses números são resultado da implantação do protocolo que possibilitou a segurança de acolhida, todos os dias da semana, o que garante, ainda, a execução de ações essenciais do Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família (Paif).

Para a secretária de Assistência Social, Cintya Schulz, o Protocolo de Atendimento Familiar nos Cras de Vitória promoveu uma reorganização dos atendimentos, proporcionando uma acolhida logo no primeiro contato da família com o serviço, assim estamos cumprindo com a premissa básica do serviço público.

Protocolo

O protocolo de atendimento promoveu a reorganização dos atendimentos nos 12 Cras de Vitória, trazendo parâmetros de atendimento municipal, democratizando o atendimento e criando uma oferta estratégica de política pública respeitando as particularidades dos territórios sob uma metodologia de trabalho social com famílias.

Segundo Cremilda, a organização das agendas e a carga horária distinta feitas pelas três equipes que compõem o Cras: Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família (Paif), CadÚnico e Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos – Projovem (SCFV), proporcionou uma melhor distribuição das ações essenciais aos serviços como: acolhida, atendimento particularizado, busca ativa, visita domiciliar, ação comunitária, oficina com famílias, grupos, dentre outros.

A gerente de Atenção à Família explicou ainda que o protocolo foi elaborado, também, para alinhar informações já presentes na Política Nacional de Assistência Social (PNAS), qualificar o Trabalho Social com Famílias do município, priorizando o atendimento coletivo.

“Após o acolhimento à família é realizado um levantamento situacional, que melhor a direciona para a ação mais estratégica e de seu interesse dentro do Cras. O protocolo é um aprimoramento do atendimento já realizado. Estamos qualificando ainda mais nosso trabalho, levando em consideração tudo o que preconiza as legislações da Assistência Social e as vivências das equipes até aqui”, ressalta Cremilda Astorga.

Desde o dia 11 de julho deste ano, o protocolo de atendimento passou a direcionar, também, o trabalho das equipes para oficinas com famílias ou grupos, com eixos norteadores, como acesso a direitos, convivência familiar, territórios de vivências, protagonismo e participação social.

Cintya Schulz, ressalta que o protocolo é um importante instrumento, construído a partir de reuniões da equipe da gestão e com coordenadores dos Cras, grupos de estudos com as equipes, formações e planejamento, além de estudos dos documentos oficiais da Política Nacional de Assistência Social. “Apostamos no Protocolo dos Cras como importante instrumento de fortalecimento do Sistema Único de Assistência Social em Vitória”, complementou Cintya.

 

Fonte: PMV