Secretaria de Educação e Cultura de Boa Vista acompanha sucesso do retorno de estudantes às escolas de Vitória 

 Secretaria de Educação e Cultura de Boa Vista acompanha sucesso do retorno de estudantes às escolas de Vitória 

Intercâmbio de conhecimentos, ideias, projetos e experiências de muito êxito. Essa é a tônica da visita técnica dos profissionais da Secretaria de Educação e Cultura de Boa Vista (Roraima) a Vitória. O objetivo maior é acompanhar presencialmente o sucesso do retorno de crianças e estudantes às escolas da capital capixaba.

Apesar de as duas cidades estarem a 5.176,5 km de distância, as semelhanças entre as redes de ensino dos municípios se fazem presentes. As duas redes atendem a 45 mil estudantes. Em Vitória, são 102 unidades de ensino. Em Boa Vista, são 105. E as diferenças enriquecem o encontro e a troca.

Na cidade amazônica, há 17 escolas indígenas e da zona rural. Na capital capixaba, os Centros de Ciência, Educação e Cultura (CECC) agregam experiências e conhecimento à rede. Enquanto Vitória retornou com as aulas presenciais em março e tem mantido as escolas abertas desde maio, em Boa Vista, a rede se prepara para receber novamente seus estudantes em 13 de setembro.

“Conectar a cidade com o Brasil, com o mundo, trocando experiências exitosas. Queremos criar essa ambiência favorável em Vitória, de enriquecer as nossas práticas a partir de ideias que deram certo em outros lugares. Sobre o retorno presencial dos estudantes, se tiver algo que podemos deixar como caminho é ouvir a ciência, sentar à mesa com entidades competentes para falar e debater, construir essa narrativa com base na área técnica e fazer o trabalho de comunicação com a sociedade”, destacou o prefeito de Vitória, Lorenzo Pazolini.

Admilson da Costa Nascimento, Adjunto do Gabinete da Secretária Maria Consuelo Sales da Silva; Gledson Eduardo Messias de Sousa, Gerente de Educação Física, além de Jayne Barros Cardoso e Cristiano da Conceição dos Santos, Técnicos Pedagógicos, conversaram com o prefeito sobre o trabalho realizado em Boa Vista e puderam ouvir dele sobre o processo de retorno em Vitória.

Reconhecimento

“Viemos mapeando lugares e a equipe de Vitória foi muito corajosa de retomar as aulas, com todo o contexto que tínhamos em março, com todas as fake news. Agradecemos essa oportunidade de vivenciar esse trabalho, que não ficou só com a situação dos protocolos, conhecemos o trabalho da Praça da Ciência, o trabalho com estudantes de altas habilidades, vamos conhecer ainda o trabalho da EJA, isso nos enriquece muito”, avaliou Jayne.

A secretária de Educação de Vitória, Juliana Rohsner, pontuou o suporte da gestão, especialmente da figura do prefeito Lorenzo Pazolini para o retorno presencial dos estudantes às escolas.

“É preciso ter um equilíbrio e a força do retorno partiu do prefeito. Não era uma decisão fácil, mas acreditávamos no retorno e trabalhamos muito para isso, lembro e destaco também a parceria com a Secretaria de Saúde que nos ajudou com as questões da biossegurança. O que vivemos aqui foi pensar tecnicamente, no coletivo, com diversos setores, mas com esse apoio da gestão, essa confiança de que era o caminho a ser seguido”, ponderou ela.

Resultado

Como destaque da rede de Boa Vista, do trabalho que vem sendo realizado naquela capital, Admilson da Costa Nascimento apresentou, durante a conversa o crescimento da rede no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb).

Boa Vista superou pela 7ª vez consecutiva a meta do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), estabelecida pelo Ministério da Educação (MEC), no exame realizado em 2019. A rede municipal de ensino fez 5.9 pontos e a meta projetada era de 5.8. A capital roraimense apareceu como a 7ª capital melhor colocada no ranking do Ideb 2019. Vitória ficou em 10º.

“Assumimos com esse compromisso de melhoria de aprendizagens e de ter melhorar nossa pontuação em nível nacional. E são várias as ações que convergem para o resultado, que é a aprendizagem dos estudantes. Entre elas, tivemos a oportunidade de sair e conhecer novas experiências, o que é muito bom, porque a partir do momento que você vai colher, a gente também sabe que tem a oferecer. É uma troca”, definiu Admilson.

Reprodução PMV