Vports comemora os 118 anos do Porto de Vitória com início das obras de infraestrutura
Uma das principais intervenções iniciadas é a revitalização da estrutura ferroviária em Capuaba, que vai viabilizar a expansão da movimentação de cargas, com ênfase para os fertilizantes e grãos, com incremento de 30% até 2028.
Era 28 de março de 1906 quando União, impulsionada pelo crescimento da cultura do café, autorizou a execução de 1.130m de cais na faixa da Vila Rubim, em Vitória, dando a largada ao que seria o Porto de Vitória – um dos portos mais importantes do Brasil.
Hoje, 118 anos depois, sob a gestão da Vports, única autoridade portuária privada no País, a evolução está explícita em números: a capacidade de movimentação é de mais de 8 milhões de toneladas por ano, com a área total de mais de 2 milhões de metros quadrados para exploração e 450 mil de capacidade estática de armazenagem. E o futuro próximo trará mais expansão, melhorias em infraestrutura e desenvolvimento compartilhado.
Prova disso é que a Vports inicia este mês importantes obras de infraestrutura focadas na modernização da estrutura portuária em Vitória e em Vila Velha. Entre elas, está a reforma da estrutura ferroviária da área interna de Capuaba, ligação estratégica entre os modais que data de 1932.
Os investimentos na estrutura ferroviária têm o objetivo de aumentar o volume de cargas escoado na Vports, com projeção de incremento de 2,5 milhões de toneladas, alcançando o patamar de mais de 10 milhões de toneladas em 2028.
Os estudos realizados levantaram as intervenções necessárias para acomodar a nova matriz futura de carga. A partir de agora, começam as obras de adequações e retrofit nosramais, com previsão de conclusão em agosto deste ano.
No primeiro momento, a nova estrutura ferroviária – que estará ligada à Estrada de Ferro Vitória a Minas (EFVM) e à Ferrovia Centro-Atlântica (FCA), atendendo a regiões em Minas Gerais e Goiás – será utilizada especialmente para movimentação de fertilizantes e farelo de soja, com maior capacidade, eficiência e agilidade.
A fase 2 do projeto contemplará outros granéis sólidos e há ainda um estudo para que seja possível realizar captura de combustíveis sólidos até 2029.
“O projeto foi elaborado em conjunto com o operador ferroviário. Em dezembro, finalizamos todo o detalhamento de engenharia e projeto executivo. Agora, iniciamos as obras de reforma, um importante passo dentro do objetivo de aumentar a capacidade e viabilizar a diversificação de cargas”, afirma o diretor de infraestrutura e operações, Alsimar Damasceno.
Além da revitalização da ferrovia, há outras obras iniciadas como a reforma dos berços 206 e 905, com instalação de novos cabeços de amarração e defensas no berço 905, a reforma dos 02 silos graneleiros de Capuaba (Terminal de Grãos de Capuaba), além da implementação de melhorias na infraestrutura e superestrutura, tais como novo eletrocentro e automação, reforma das salas de operação, moegas, pavimentação e drenagem.
No total, o investimento previsto para as obras realizadas até o final de 2024, nos dois primeiros anos de concessão, é de R$ 150 milhões e o montante total a ser investido ao longo da concessão é de R$ 1 bilhão.
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